Na frente da Câmara municipal, "protestantes" com faixas de "fora" Micarla, Rosalba,Palocci,Henrique,Garibaldi,Dilma...Só faltou "fora" Obama. isso é uma piada!
Ao analizar algumas manchetes de jornais, postagens em sites e blogs dessa semana, fiquei estarecido em verificar que parte da imprensa de Natal não tem, ou não consegue buscar notícias que realmente interessem a população, para publicar.
Páginas e páginas dadas a um "protesto" de uns 100 integrantes que resolveram acampar na cãmara municipal da cidade, um "protesto" intitulado "FORA" , que pede "fora" prefeita, governadora, presidenta,deputados,senador... e assim vai. Um "protesto" sem noção, sem razão, com reinvindicação criada na hora.
Temos milhares de alunos sem aula a quase 1 mês, por causa de uma greve na educação, causada por irresponsabilidades cometidas pelo governo anterior. Mas isso não é importante!
Temos uma segurança pública falida,sucateada (polícia Civil em greve), os indices de assasinatos, roubos,asaltos,aumentam assustadoramente, enquanto desvios de conduta e de recursos acontecem a todo momento. Mas isso não importa?
A greve na UFRN deixa milhares de estudantes universitários sem aula, prejudica o ano letivo. Mas isso é pouco importante?
O número de jovens viciados em Crak,Oxi praticando crimes pra usar drogas, nos torna reféns dentro de nossa casa. Mas ninguém tem nada a ver?
O que importa são políticos pensando em seus palanques, brigando, xingando, se gladiando, pensando apenas na próxima eleição, aí a "imprensa" passa a dar espaço a esse típico faroeste partidário. E o povo, sendo obrigado a assistir "protestos" medíocres, movimentos clandestinos, pra se jogar a população contra seus governantes.
Precisamos repudiar essa prática esdrúxula de fazer política, o radicalismo sem razão, as ofensas pessoais, as brigas mesquinhas. Temos que exercer sim, o direito democrático de criticar, de debater, de concordar e discordar. Mas também precisamos mostrar alternativas,ajudar a encontrar soluções, pois o melhor debate é o que busca soluções verdadeiras para os problemas reais.
Temos que construir uma sociedade baseada na dignidade humana, no respeito as diferenças, e para isso, a imprensa da verdade é fundamental.
